quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Em torno desta idéia central, e com a adição de elementos cinematográficos cômicos, e não porque reflexivos, adicionou gags, perseguições, equívocos e uma ligeira trama sentimental, já que aqui o amor não passa de um complemento do pão do operário.
Carlitos trabalha numa fábrica e, de tanto apertar parafusos, acaba por enlouquecer. Levado ao hospital cura-se, mas, quando retorna à vida, se encontra despedido e num encontro de uma jovem ladra de pães a ela se une em uma aventura de amor e miséria, tal jovem o incita ao trabalho, mas apesar de tentar este sempre termina sendo apanhado pela polícia. E quando resolve tentar um emprego na mesma fábrica de antes, seus operários entram em greve e ele continua a passar fome. A trama sucede-se e em uma de suas saídas da prisão ele se depara com a jovem empregada à qual o arranja um emprego junto dela. Mas este comete tantos enganos que ambos são despedidos e se unem de costas para a platéia e somem pela estrada ao som da canção smile.
Este filme é ainda mudo, apesar de fala já se fazer presente no cinema contemporâneo a ele. Contudo, a sonorização elaborada por Chaplin é genial como todo ele, a partir de duas músicas compostas pelo próprio especialmente para a ocasião e as quais trance deram a tela e fizeram amplo sucesso. Uma formada por palavras inteligíveis mas que apesar disso, percebe-se o estribilho “vou atrás de titine”, foi nesta em que foi ouvida sua voz pela primeira vez nas telas.
Modern Times é o mais atual e conhecido de seus filmes e mais denso de significação e de luta, é segundo o próprio: “a história do indivíduo, da indústria e da humanidade em busca da felicidade”.

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